Quanto mais vivo, menos tempo me resta,
Já perdi tanto, correndo atrás dos vazios desta vida,
Enquanto corria pensando me encontrar, me perdia,
Uma vida cheia dos enganos e sem sentido.
Os deleites desta vida enchia meus olhos,
E me esvaziava de mim mesmo,
Mas o tempo é um agiota compulsivo,
A compulsão se torna uma fortuna de farrapos.
Mas quando pouco tempo se tem,
São nos detalhes simples que se detém,
Que precisa de pouco para se ter o muito,
O bem que nos completa, é simplesmente gratuito,
Despretensiosamente deixo anotado,
Que foi valido o meu aprendizado,
Seja sua eterna companhia,
Que na simplicidade encontre as sementes certas.
Ps.: Com contribuição de uma pessoa especial!
Foto: @kleitonmarcus